A bolsa para carregar histórias partiu da vontade de misturar mais ainda os materiais, trazendo as miçangas de vidro e sementes de tiririca para junto do trançado de palha do buriti e dos fios de tucum que tecem as bolsas. Dai a ideia foi juntar também através das alças o trabalho e saberes femininos para o desenvolvimento das bolsas, pois o trançado em palha é um saber realizado pelos homens, passando assim por diferentes artesãos.
As alças pegaram referência de construção nos cintos de miçangas usados para correr em eventos como a corrida de tora, ou para cantar, estes cintos de miçanga são construídos com faixas laterais tecida com fios de algodão ou tucum com contas de miçangas seguindo a técnica do entretecido formando padrões. Os padrões que utilizaram foram do jabuti, da cascavel, da jiboia, e outros motivos criados pelas artesãs no ato do tecer, quais referencia-os como “não tem nome, vem do meu pensamento”.
Alças concebidas pelas artesas: Hômjaka e Amxykwyj
Bolsas concebidas pelos artesãos: Rõhcukre e Kopcahàc
Desenvolvimento em conjunto com a Associação Centro Cultural Kàjre, mediado pelo presidente Gustavo Xohtyc Krahô.
bolsa para carregar histórias - alça cascavel
O valor cobrado pelos colares e bolsas comercializados no site da PANO não tem acréscimos de markup. Os valores exibidos são os custos que foram calculados pela Associação Centro Cultural Kàjre
A Associação Centro Cultural Kàjre é o braço jurídico da aldeia Pedra Branca, etnia Krahô, criada para promover a manutenção e registros da cultura, promover e viabilizar práticas educacionais tradicionais, sempre em dialogo com outros saberes, promover a orientação ao uso de técnicas sustentáveis de produção de alimentos, promover a gestão e manutenção do território na luta pela justiça climática, promover e gerir a comercializar do artesanato e colaborar pela governança da própria aldeia sendo uma instancia indispensável a todas as discussões internas sobre o Bem Viver Krahô.
Aldeia Pedra Branca, Zona Rural - Goiatins/TO

